Mente Aberta

Um blog, atualizado regularmente (lê-se: Quando eu tiver disposto) que, como diz o nome, dará a vocês uma visão do que passa pela minha mente. Quem gostar, eu convido a sentar e ler, comentar, e, talvez discutir um pouco, trocar idéias.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Sebastião, do Início ao Fim

Incrível como o mundo funciona. Enquanto nós vivemos a nossa vida, muita coisa acontece à nossa volta, e simplesmente as ignoramos. A vida funciona, como já aprendemos todos, em um ciclo, Nascimento, Crescimento, Reprodução e Morte. Só que é (infelizmente) cada vez mais comum que este ciclo tenha fim os momentos errados.
no dia Nove de Setembro, mesmo dia em que criei este blog, eu recebi uma notícia ruim, sobra a morte de meu gato, Sebastião. Talvez vocês me considerem tolo por falar da morte de um animal como a de um parente próximo, mas, pelo menos para mim, o Sebastião era da família, e era nosso querido caçula.
Tião morreu atropelado, provavelmente um acidente, ou talvez alguém que não goste de gatos tenha resolvido acelerar (acreditem, tem muita gente que mata animais por diversão, e isso é o que sempre mais temi para os meus gatos), apesar disso, eu espero descobrir que não há ninguém nesse bairro calmo que é o Grajaú capaz de fazer isso, pois aqui se encotram tantos gatos que provavelmente tem uns 10% da população felina do Rio de Janeiro, e todos os moradores daqui estão (ou deveriam estar) acostumados com eles.
Sebastião sempre foi um gato brincalhão, que adorava caçar sombras nas paredes, subir na nossa cama quando a gente já tinha dormido (eu costumava fingir que não via, e ele ficava enrolado em frente aos meus pés até de manhã cedo), importunar o seu "tio adotivo", que é o gato mais velho, e muito menos brincalhão, e, como qualquer gato, trazia bichos para casa, mas o pobre do Tião nunca foi bom caçador, por isso ele não conseguia matar os bichos que trazia, e duas vezes ele entrou em casa com passarinhos vivos na boca, seguro pela asa, ao invés do pescoço como qualquer bom gato caçador faria. Bom, se quiséssemos que eles trouxessem bichos mortos para casa, o Tião podia descansar enquanto seu "tio" caçava, mas ninguém aqui gostava desse hábito deles, apesar de trazer umas gargalhadas.
Outra coisa engraçada sobre ele era sua relação com o cão da casa, o Calvin, que convive com gatos desde que tem dois meses de idade e por isso sempre gostou deles. Só que Calvin é enorme, e Sebastião era um gato pequeno, que detestava cães, por isso sempre que Calvin se soltava e invadia a sala, Tião se escondia em algum lugar rapidamente, mas Calvin voava em direção a ele, balançando o rabo alegremente, tentando lamber Sebastião em meio as suas garradas.

Pouco antes do aníversário de 1 ano dele, que foi dia 10 de Agosto, Sebastião foi atacado por um grupo de cães, mas por sorte eu estava acordado, apesar de passar das 3 da Manhã, e meu irmão também, vi pela o problema pela janela e corri para chamar meu irmão, que afugentou a cachorrada. No dia seguinte, conseguimos leva-lo ao veterínario, e depois de um vai e vem de uma clinica para outra, com vários momentos de tensão, ele ficou internado numa clinica perto da minha casa, e depois fomos buscá-lo, e ele ficou mais ou menos 1 mês sem poder sair, em repouso (ele não gostou nem um pouco...)

Tião, depois de ter voltado da clínica.

Tião, depois de voltar da clínica.

Imagino que esse meu segundo post não tenha muito a ver com o que eu havia prometido, mas tenho certeza de que compreendem o que me fez querer postar isso aqui, pois a morte de alguém, seja pessoa, seja animal, de quem se goste, nos marca muito.
Obrigado a quem leu, e até já.

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