Mente Aberta

Um blog, atualizado regularmente (lê-se: Quando eu tiver disposto) que, como diz o nome, dará a vocês uma visão do que passa pela minha mente. Quem gostar, eu convido a sentar e ler, comentar, e, talvez discutir um pouco, trocar idéias.

domingo, 5 de abril de 2009

"Era uma típica segunda-feira, ou tão típica quanto eu pensava que seria, mas o destino (sempre esse filho da puta) me provaria o contrário.

Assim como é de meu feitio (palavra bonita não?) saí cedo de casa para abrir os portões do colégio (tá eu não faço bem isso, mas é que eu chego tão cedo naquela budega que parece que faço isso).

Chegando lá, pra variar não tinha ninguém (que puta redundância) então esperei pacientemente até que meus amigos chegassem.

O primeiro a chegar foi o Claudio, menino morador de Santa Cruz da Serra (alí perto da Terra do Nunca) que tem uma obsessão por pererecas e kamikazes (guarde bem essa informação pois ela será útil mais na frente).

- Já chegou Jaspion? - perguntou

OBS: aqui nessa história praticamente não nos chamamos pelos nossos próprios nomes, então com frequência aparecerão nossos epípetos em dedrimento de nossos verdadeiros nomes.

- Cara eu sempre chego cedo! Faço isso desde a quinta série.

- Você é maluco!

- Me diz algo que eu não saiba. - comentei entre um bocejo (outra coisa bem natural dos alunos do CP II)

- O que tem hoje?

- Química, Inglês e Português.

Passados dez minutos depois da chegada do Claudio, eis que o Belão, pessoa com grande volume capilar, surge no horizonte.

- Belessa Kápião?

- Belessa!

Já deve ter percebido que o Belão não é muito de falar.

Chegaram depois o Muskitu e o Rambo (pessoas de estaturas diminutas), Espeto (pessoa inteligente), Palada e Tadeu (pessoa forte mas não tão inteligente).

Ficamos conversando bobagens até a porteira abrir (ou seja, o sinal tocar). Depois de todos acomodados em seus respectivos lugares esperamos o capeta, digo a professora Valéria, chegar.

Lá no colégio, se o professor não chegar em 15 minutos, nóis (percebam o bom uso do português) tá liberado, porém sempre quando falta um minuto alguém invoca o desgraçado para dar aula.

Quando a dita cuja entrou na sala, mandou todos puxarem seus cadernos para começar a nos torturar com uma hora e meia de química. (MUAHAHAHAHA!!!)

Passada a primeira hora de tortura medieval, eu , findados as minhas anotações me virei para conversar.

Foi quando o capiroto surgiu por detrás de mim e colocou as garras sobre o meu ombro:

- Já terminou?

- Já querida professora! (não era verdade, mas eu diria qualquer coisa pra me livrar da megera.)

- E tá rindo por quê?

- Por que eu sou feliz! Quer um pouco de felicidade? Parece que tá precisando...

PARA TUDO!

CRITICAL HIT! K.O.! PERFECT! FANTASTIC! INCRIVELOU!


O sorriso na cara dela rapidamente desapareceu e se transformou em uma expressão maligna enquanto a turma toda explodia em gargalhadas.

- Então fica triste. AGORA!

Uma falsa triste face perpassou em meu rosto. Mais uma onda de risos percorreu a sala.

Ela se virou (falou alguma coisa que parecia: "eu vou me vingar!" típico de toda pessoa que acabou de ser humilhado na frente de trinta pessoas)

e começou a escrever furiosamente em seu diário, marcando cada letra com o mais puro ódio (muahahahaha!!!)

Finalmente o sinal toca para a salvação de todos. A valéria pegou suas coisas e saiu correndo sem falar com ninguém.

- Po Jaspion, acho que você magoou ela - disse o Espeto mal conseguindo conter sua risada.

- Pois é né?

O dois tempos seguintes transcorreram sem mais problemas, então fomos logo para o banho de sol (recreio/intervalo).

Como eu faço desde a quinta série (que sensação de deja vù, não?) fui comprar a Rosca da Tia

Pausa para explicações:

A tal "Rosca da Tia" é um biscoito em formato de rosca, o qual sou assíduo comprador e também adoro fazer trocadilhos com ela.

Cheguei lá e fiz minha clássica piada sobre roscas

- Tia, me vende a rosca?

- Hein?

Depois de efetuado o pagamento, abri o pacote com as rosquinhas. Como um urubu atrás de carcaças ao sol no deserto o Tadeu aparece:

- Me dá uma?

Depois de o Tadeu, o Palada, o Muskitu, Espeto, Claudio, Rambo e Belão terem assaltado uma rosquinha (no caso do Tadeu foram várias) ainda sobrou uma para mim.

Comi antes que algum infeliz venha roubá-la de mim. Diferente de outros dias, essa tinha um gosto meio estranho. Não sei definir muito bem.

Mais dois tempos de aula e nada de anormal. Ainda não...

Peguei o 476 normalmente, então subitamente bateu aquela dor de barriga monstruosa.

- Fudeu! - pensei...

Continua no próximo episódio...

No próximo episódio de "Quarteto Fandárdigo":

Uma coisa muito estranha acontece a Jaspion e seus amigos. O que seria isso? Será que Jaspion conseguirá sobreviver a súbita caganeira? E o que será que a professora do mal está tramando? Confira o próximo episódio aqui no Rambo News!

(Escrito e idealizado por Anderson "Jaspion" Rodrigues, do jaspionnews.blogspot.com. O próximo capítulo será de minha autoria, o terceiro será dele, e assim sucessivamente se sucederá. Todos os capítulos serão postados em ambos os blogs.)

Um comentário:

Mari disse...

AUHSUAHSUHAUSHASA...Muito bom. Não sei mais o que falar..MUITO³³³³³³³³³³³³³³ Bom XD

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